Chelsea: O caminho para a glória. (Parte 1)

 


Como esquecer aquela noite de Munique? Como esquecer aquele gol de cabeça de Drogba no final do jogo? Como esquecer aquele pênalti batido pelo nosso atacante, levando o time ao título inédito da Uefa Champions League?

Difícil esquecer… ainda mais levando em conta todo o caminho até ali, passando pelos sofrimentos que o time passou. Perdeu a final em Moscou, em 2008. Em 2009, com um time muito bem montado, chegou longe, sendo eliminado pelo Barcelona, em um jogo “esquisito” (vulgo roubado). O caminho foi longo até chegar em 2012 e hoje contarei um pouco como o Chelsea chegou à glória, passando por várias dificuldades enfrentadas no percurso.

Vamos relembrar 2008, um time do Chelsea que estava no seu auge. Jogadores qualificados e com um time bem montado. Naquele ano, Mourinho começou a temporada como treinador e acabou sendo demitido, depois de um começo ruim na Premier League. Avram Grant assumiu o time, um treinador um tanto quanto desconhecido, mas amigo do nosso dono Roman Abramovich. Ele conseguiu levar o time do Chelsea para a final da Champions, enfrentando um arqui-inimigo, o Manchester United, comandado pelo grande treinador Alex Ferguson.

Aquele time da final, olhando os jogadores que atuaram é de dar brilhos nos olhos. O time que começou aquele jogo foi: Cech no gol; Essien, Ricardo Carvalho, John Terry e Ashley Cole fechando a defesa. Um meio de campo com Makelele, Ballack e nosso atual treinador Frank Lampard. No ataque, era Joe Cole, Malouda e fechando com Didier Drogba, que para muitos, é o maior jogador da história do Chelsea. Ainda entraram no decorrer do jogo Anelka, Kalou e Beletti.

O Manchester United, também tinha um timaço. Foi para campo com: Van Der Sar; Brown, Ferdinand, Vidic e Evra; Paul Scholes, Carrick, Hargreaves e Cristiano Ronaldo, com Rooney, Tevez no comando do ataque. Ainda entraram no time treinador por Ferguson, Giggs, Nani e Anderson, no decorrer do jogo. 

Em um 1° tempo com domínio maior do Manchester United, eles abriram o marcador aos 26 minutos. Scholes fez a tabela com Brown pela direita, que cruzou perfeitamente para Cristiano Ronaldo marcar com uma bela cabeçada no canto do goleiro Cech. O gol sofrido acordou o time dos blues, que saiu mais para o jogo. Aos 33 minutos, em belo cruzamento de Essien para área, Drogba divindo com Ferdinand, que mandou a bola para o próprio gol, exigiu uma bela defesa de Van Der Sar, salvando o United de tomar o gol de empate.

O United respondeu em um belo contra-ataque. Cristiano Ronaldo fez uma bela jogada individual e cruzou para Tevez, que cabeceou e exigiu uma linda defesa de Cech, que salvou o Chelsea de sofrer mais um gol.

Aos 45 minutos de jogo, o Chelsea conseguiu o empate. Essien da entrada da área soltou um chutaço, a bola desviou na zaga e sobrou limpa, para ele. Super Frank Lampard escorar a bola para o gol e conseguir o empate do Chelsea. Ele saiu comemorando, erguendo as mãos para os céus, em homenagem a sua mãe, que havia falecido naquele ano.

Na segunda etapa, o jogo foi emocionante. Logo no começo, Essien quase marcou para o Chelsea. Em uma bela jogada pela direita, ele meteu um chute forte, mas a bola saiu longe do gol, em uma bela tentativa dos blues, que dominavam as ações no 2° tempo.

Aos 12 minutos, Ballack tentou novamente. Em uma bomba de fora da área, quase marcou para o Chelsea, mas a bola novamente foi para fora. Aos 33 minutos, Drogba, em uma bela finalização de fora da área, fez a trave do goleiro Van Der Sar tremer. Quase os blues ficaram na frente do marcador. O jogo se caminhou com o empate até o final do tempo regulamentar, levando o jogo para a prorrogação.

Na prorrogação, o Chelsea continuou comandando as ações da partida. Lampard quase abriu o marcador logo no início, mas a bola explodiu no travessão (parecia que tudo que o Chelsea fizesse, a bola teimava em entrar). Logo depois, Essien tentou, mas mandou o chute para fora.

Aos 10 minutos, o United finalmente chegou e com muito perigo. Evra em uma bela jogada pela esquerda, cruzou para Ryan Giggs chutar firme. Com Cech vendido no lance, surgiu John Terry, para salvar a bola em cima da linha.

Na segunda etapa da prorrogação, o jogo ficou morno, com os times cansados e desgastados. Ainda por cima, aos 10 minutos, em uma troca de empurrões entre Ballack e Tevez, gerou um tumulto em campo. Drogba acertou um tapa no zagueiro Vidic, e acabou expulso, deixando o Chelsea com um jogador a menos (Não era mesmo o dia do torcedor blues…). O jogo acabou indo para as cobranças de pênaltis.

O United foi o primeiro a bater. Tevez marcou o primeiro, depois Ballack empatou. Hargreaves marcou e Belleti empatou. Nani marcou e Lampard empatou. Anderson marcou e Cole empatou novamente, até que Cristiano Ronaldo perdeu o último pênalti para o United, deixando o Chelsea a um gol do título da Champions, mas na batida, John Terry escorregou e perdeu o pênalti, tocando na trave ainda, antes de sair…

Após isso, o Chelsea desmotivado, pelo seu capitão ter perdido a chance dos blues de ser campeão, perdeu o último pênalti, defendido por Van Der Sar em chute de Anelka e o United se sagrou campeão da Champions, mais uma vez…

Não foi fácil engolir essa derrota, ainda mais com o capitão Terry perdendo o pênalti, que nos daria o título…

Depois dessa derrota na final, o Chelsea teve uma grande chance de se sagrar campeão no ano seguinte, com um time fortíssimo, mas na semi-final, contra o Barcelona, parece que as coisas (ou o juiz) não queriam que o Chelsea saísse vitorioso naquela noite e ir para a final motivado, mas isso é história para o próximo capítulo.

Fiquem atento no blog, para seguir essa história do Chelsea rumo ao título da Champions!

Um abraço a todos!


(Fontes e Fotos utilizadas: GloboEsporte.com, Espn.com.br)


Comentários

  1. Bacana, é muito bom deixar registrados esses grandes momentos do futebol.

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    1. Obrigado! Eram grandes times, tanto o United quanto o Chelsea...

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  2. Respostas
    1. Opa, obrigado! Pena que o Chelsea não ganhou o titulo em 2008, mas que baita time era...

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